Dia 23 de julho de 2011 a mídia anuncia que a cantora Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa e que sua morte ainda não havia sido explicada.
Logo que ouvi essa notícia corri para o meu facebook para ver o que já tinham postado. E fiquei , devo admitir, um pouco perplexa com o que eu li. Muitas pessoas dizendo coisas do tipo: "foi embora tarde", "menos um drogado no mundo", "não sei como as pessoas idolatram esses drogados".
Mas seria nossa função julgar a Amy? Afinal, será que ela era culpada de não largar seu vício? Amy, então, seria uma "menina má"?
Parece estranho julgarmos uma pessoa essa forma. Amy era mais uma vítima, uma pessoa que sim escolheu um caminho errado para lidar com seus problemas pessoais, uma pessoa que viu nas drogas a válvula de escape para um sentimento que talvez ninguém tenha conseguido entender, nem mesmo ela.
Não nos cabe aqui julgar a Amy ou aqueles que a julgam. O importante é entender que ela fez diferença no mundo e que, até o dia de sua morte, nunca se ouviu uma voz tão inebriante e que expressasse tanto sentimento de uma maneira tão encantadora.
domingo, 24 de julho de 2011
Por que: "Para onde vão as meninas más?"?
Bem... Primeiro porque é uma boa pergunta. Sempre ouvimos dizer aquilo que uma mulher deve ser, o que deve fazer e como. Mas a grande pergunta é, "E se eu sou aquilo que não se deve ser?". Durante muito tempo nos defrontamos com a a divisão do mundo em dois adjetivos: o bom e mal. Ou as pessoas são boas ou as pessoas são más. Tal repartição do mundo mudou, as mulheres mudaram. Somos seres humanos complexos em que co-existe , dentro de si, o bem e o mal. Cansei de ler revistas como se fossem manuais de boa conduta. Eu sou aquilo que me faz bem, e admito meus defeitos. A única coisa que me importa, depois de ter tomado a minha decisão, é saber "Para onde vão as meninas más?" então... Se aquilo que escolho não se encaixa em padrões, se aquilo que digo, visto, faço e como não está escrito no manual de boa conduta, a única pergunta que pode ser feita é: qual será o meu "final"? Porque me recuso a renunciar a pessoa que eu sou para satisfazer as normas de um certo livro que de tão bom, ninguém ainda teve a coragem de escrever.
Esse Blog tem então essa função. Não publicarei ,aqui, matérias de que visam ditar normas. Serão publicadas sim, matérias que possam ajudar essa nova mulher que está surgindo, que possuem dúvidas e que como todo ser humano precisa saber que não está sozinha no mundo.
Esse Blog tem então essa função. Não publicarei ,aqui, matérias de que visam ditar normas. Serão publicadas sim, matérias que possam ajudar essa nova mulher que está surgindo, que possuem dúvidas e que como todo ser humano precisa saber que não está sozinha no mundo.
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